quarta-feira, 24 de abril de 2013

EMOÇÃO E ALEGRIA MARCAM 
77 ANOS DO CCEPA




Abertura do encontro: Alcione, Medran e Dante
Uma singela mas emotiva comemoração marcou a passagem dos 77 anos do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.
Fundada em 23 de abril de 1936, a antiga Sociedade Espírita Luz e Caridade, hoje Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, recordou, na noite de 21/4/2013, um pouco de sua trajetória.

Com a presença do presidente da Confederação Espírita Pan-Americana – CEPA - , Dante López (Rafaela/AR), acompanhado de sua esposa Mónica e de Gustavo Molfino, 3º vice-presidente (Rafaela/AR), e de dirigentes, associados e amigos do CCEPA, uma sessão comemorativa marcou a efeméride. Presente também Alcione Moreno, presidenta da CEPABrasil – Associação de Delegados e Amigos da CEPA no Brasil, que compôs a mesa, juntamente com os presidentes do CCEPA e da CEPA.

A sessão foi aberta com a palavra do presidente da instituição, Milton Medran Moreira, que destacou o perfil livre-pensador assumido pelo CCEPA ao curso de uma trajetória marcada por uma histórica inquietação “sempre caracterizadora de homens e mulheres que por aqui passaram”.
Na sequência, Salomão Jacob Benchaya, diretor e ex-presidente do CCEPA, apresentou trabalho projetando na tela dados e imagens que sintetizam um pouco da história da tradicional Casa Espírita da Rua Botafogo, em Porto Alegre.

Seguiu-se a palavra coloquial e serena de Maurice Herbert Jones, o mais antigo colaborador do CCEPA, presidente por várias vezes da Casa e principal condutor das transformações ali ocorridas ao curso desses 77 anos. Jones traçou interessantes paralelos da história do CCEPA e suas ideias com outros movimentos progressistas da humanidade, onde a “desobediência” e a incessante busca de novos paradigmas e horizontes impulsionam as mudanças e o progresso.
Vários visitantes usaram da palavra para saudar a instituição aniversariante: Dante López, presidente da CEPA; Alcione Moreno, presidenta da CEPA Brasil; Mauro de Mesquita Spínola, 2º vice-presidente da CEPA; Homero Ward da Rosa, delegado da CEPA em Pelotas/RS; e José Dorneles Budó, delegado da CEPA em Santa Maria/RS.
Também participou da sessão comemorativa dos 77 anos do CCEPA a delegada da CEPA em São Paulo, Jacira Jacinto da Silva, ex-presidenta da CEPABrasil.

FLAGRANTES DO ENCONTRO
















Reunião de Planejamento da CEPA
Gustavo Molfino e Dante López
No dia seguinte, sábado (20), as dependências do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre sediaram reunião administrativa da Confederação Espírita Pan-Americana, presidida por Dante López e com trabalhos coordenados por Gustavo Molfino.

Delegados da CEPA, colaboradores e dirigentes do CCEPA, em clima de animação e de confraternização, trabalharam durante todo o dia com projetos para os próximos anos da instituição.
Todos deverão estar reunidos novamente, no período de 30 de maio a 2 de junho, em Conde,  nas proximidades de João Pessoa, no III Encontro Nacional da CEPABrasil.            

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

CCEPA NA MÍDIA


Simplesmente, humano.
“É uma pessoa que não tem nada de inquisidora, extremamente afável, gentil, absolutamente tranquila”. (Leonardo Boff, sobre Bento XVI, 2005)

Só o tempo ou, quiçá, nem ele, poderá revelar à História todas as razões que levaram o Papa Bento XVI à renúncia de seu pontificado. Demitir-se de um cargo para o qual foi eleito vitaliciamente e que alça seu titular, no imaginário popular e por força da fé e da tradição, à distinguida condição de “representante de Deus na Terra”, é gesto tão singular quanto surpreendente.
Da instituição por ele dirigida reconhece-se, mundialmente, sua força e poder. Mesmo que a História lhe haja imputado, ao curso dos tempos, a autoria de graves violações aos mais caros valores civilizatórios, seus dirigentes e fiéis chamam-na de “santa”. E, conquanto da lista de seus sumos pontífices, constem nomes a quem se atribuem atos da mais abjeta imoralidade e flagrante injustiça, o titular do cargo, recebe, em qualquer circunstância, o tratamento de “Santidade”.
O adjetivo que antecede a nominação da Igreja Católica Apostólica Romana e o tratamento reverencial reservado a seu sumo pontífice, justificam os teólogos, não se vinculam exatamente ao procedimento institucional e pessoal eventualmente adotado por um por outro, mas da missão sacrossanta de que estariam investidos. Em tese, pois, estariam ungidos da perfeição e das virtudes divinas, mas, na prática, como qualquer pessoa ou instituição, sujeitam-se aos erros pertinentes à humana imperfeição.
Difícil entender essa contradição fora do dualismo sagrado/profano. Por muito tempo, enquanto vigia no mundo a crença na existência de uma “ordem divina” em inconciliável contraste com a “ordem humana”, aquela incorrupta, esta corrompida por força do “pecado original”, havia lugar para esse fatal e insuperável maniqueísmo. Dentro dessa concepção, uma única instituição poderia se arrogar o privilégio da origem divina que a faria ponte entre os céus e a Terra. Mas, composta que é de homens, justificava-se fosse, ao mesmo tempo, santa e pecadora, virtuosa e devassa, sem que, com isso, perdesse  autoridade e credibilidade.
 A modernidade, no entanto, sem que, talvez disso se apercebesse claramente a Igreja, foi, pouco a pouco, superando o maniqueísmo sagrado/profano, divino/humano, substituíndo-o simplesmente pelo natural. O fenômeno universal é regido por leis naturais, que abarcam o físico e o moral, o material e o espiritual. Não é preciso tirar Deus dessa nova concepção de universo. Ele aí está presente como “inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas”, consoante tenta defini-lo O Livro dos Espíritos (1857).  Mas, para esse Deus não há pessoas e nem instituições privilegiadas, acima do bem e do mal. “Criados” todos simples e ignorantes, porque resultantes de um longo processo evolutivo, tornamo-nos capazes de nos reconhecer mutuamente como iguais em direitos e obrigações, sujeitos a erros e acertos e subordinados a uma mesma lei universal. Somos, no plano e no estágio em que nos encontramos, simplesmente, humanos. Como humanas serão todas as instituições que formos capazes de criar.
É nesse contexto que o velho conceito de santidade vai dando lugar ao de humanidade. Descobre-se, pouco a pouco, que toda a virtude, antes tida por revelação divina a alguns intermediários privilegiados, está, de fato, ínsita na própria natureza humana, como fagulha da divindade que a tudo deu origem e que a tudo alcança. Na medida em que essa consciência se faz comum entre homens e mulheres, percebe-se que não há mais lugar para distinções entre uns e outros e nem para outorgas representativas da divindade, com leis que assegurem privilégios sejam esses por crença, sexo, ideologia ou etnia.
Essa mesma consciência de humanidade que a todos nos submete a princípios éticos universais é avassaladora. Pouco a pouco, derruba, em todos os quadrantes, as mais resistentes autocracias e aristocracias. Instituições, grupos raciais, políticos ou religiosos que teimam em preservar seus membros da censura imposta por regras que a civilização e a modernidade tornaram mundialmente cogentes, mais cedo ou mais tarde, terão de se submeter a esse tratamento igualitário de que buscaram se furtar. É o tempo da humanização que está um passo à frente da santificação.
Sem ser exatamente um santo, título que, talvez, até o incomodasse, Joseph Ratzinger entendeu, quem sabe antes de seus pares, que é simplesmente um homem e que humana é, simplesmente, a instituição que dirigiu. Seria esse o móvel de sua renúncia?

Milton Medran Moreira - Presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre

Matéria Publicada no Jornal ZERO HORA de Porto Alegre em 28 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A TRAGÉDIA DE SANTA MARIA - RS


A TRAGÉDIA E NÓS

                Impossível não sofrer junto!

                 Uma tragédia da dimensão daquela ocorrida em Santa Maria nos atinge a todos.

                Em algum momento, assistindo a cenas tão dramáticas, como aquelas mostradas no último domingo, impossível não experimentarmos parcelas vivas e reais da dor de mães, pais, irmãos ou amigos dos cerca de 250 rapazes e moças, vítimas da maior tragédia já ocorrida no Rio Grande do Sul.

                A dor que sofremos juntos, mesmo despertando indignação diante de imprevisão e do descaso humanos, também faz brotar em cada coração sentimentos de solidariedade e um afeto profundo, verdadeiramente fraterno, para com familiares e pessoas próximas das vítimas. Isso é o que se chama de compaixão: o sofrimento compartilhado que gera cumplicidade, solidariedade. Podemos, sim, ajudar, mesmo à distância, com vibrações de amor, com preces que brotam da alma e chegarão, como bálsamos suavizantes, à alma das vítimas e seus entes queridos.
 
                Talvez seja tudo o que podemos fazer neste momento. E esse tudo é muito. Por favor, ninguém tem o direito de construir teses colocando aqueles jovens como culpados por atos antes praticados. Importa que, aqui e agora, eles são vítimas. Vítimas da imprevidência dos homens e do desprezo que temos pela vida.

                Destino? Mistérios divinos? Definitivamente, não. Erros humanos que todos temos o dever de evitar em favor da vida digna, longa e feliz que sonhamos, planejamos e buscamos para ossos filhos, neste Planeta!

Milton Medran Moreira – Publicado no jornal Diário Gaúcho de 29/01/2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


Em 21 de janeiro, o Governador Tarso Genro assinou decreto criando o Comitê Estadual de Diversidade Religiosa. Uma iniciativa muito legal, formalizada no Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
 Você deve saber o que é uma pessoa intolerante. Todo mundo tem alguma na sua família ou relações. São aqueles que se fanatizam por uma ideologia, um partido político, um clube de futebol ou... uma religião!  De todas essas categorias de intolerantes, a pior delas é, justamente, a dos fanáticos religiosos. Eles simplesmente não toleram o convívio com pessoas de crenças diferentes das suas. Ao contrário dos demais intolerantes, eles se julgam detentores da VERDADE - assim mesmo, sempre escrita em maiúsculo. Para eles, aquelas “verdades” extraídas de seus livros sagrados ou dos dogmas de sua fé são a coisa mais importante da vida. Tanto da vida deles como dos outros. Deles, porque a verdade os faz melhores que os outros. Dos demais, porque, afastados da verdade, nunca serão felizes e nem tão bons como eles.
 Perceberam? A intolerância religiosa vem da ideia de que quem não tem a verdade não é bom. Não tem merecimento algum. Nunca terá a ajuda de Deus na Terra e irá para o inferno depois da morte. Por isso, distância das pessoas que não conhecem a verdade! Não se deve conviver com elas, a não ser para convertê-las, para levar-lhes a verdade.
 Por isso, penso que o Estado pode e deve combater e até criminalizar toda e qualquer manifestação de intolerância religiosa. Mas, para acabar mesmo com ela só quando cada um se convencer de que ninguém é detentor da verdade. Estamos todos a buscando. E para chegarmos mais perto dela, são necessários muita humildade e respeito às ideias dos outros.
 
Milton Medran Moreira - Publicado no jornal "Diário Gaúcho" em 29/01/2013

sábado, 12 de janeiro de 2013

CCEPA NA MÍDIA

UM NOVO AMANHECER

 MILTON R. MEDRAN MOREIRA
Advogado e jornalista, presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre

 Místicos, astrólogos e crentes de velhas teses sobre o fim do mundo previram acontecimentos estranhos para dezembro de 2012. Ocorreriam, segundo apregoavam, com data e hora aprazadas, catástrofes que levariam a radicais mudanças planetárias. Fim dos tempos, para muitos. Início de uma nova era, para outros.

Desde que o mundo é mundo, transformações geológicas e sociais, físicas e culturais, sucedem-se em processos mais ou menos rápidos. Nós, espíritas, chamamos isso simplesmente de evolução. Mudanças, em qualquer circunstância, pedem tempo, exigem correção de rumos e, quando envolvem atitudes humanas, requerem conscientização. "Natura non facit saltus" - a natureza não dá saltos - já diziam os romanos.

Dezembro passou. Despontou janeiro, renovando sonhos que renascem, sempre e sempre, em cada ano novo. E a vida dos humanos seguirá seu rumo. Sem sobressaltos. Mesmo assim, neste canto planetário, esta quadra parece assinalar mudanças que seu povo, de há muito, vem acalantando e preparando. Há uma consciência generalizada a reclamar novos padrões comportamentais nas relações entre governantes e governados, entre os que detêm poderes políticos ou econômicos e aqueles que destes dependem.

O processo judicial do século, que a gente chamou de "mensalão" é, sem dúvida, um forte marco visível dessa ânsia de transformações políticas, sociais e econômicas inspiradas em uma imensa sede de ética, de equidade e justiça.

O povo, em sua simplicidade, acha que tudo se resolverá com o encarceramento, e por muitos anos, de alguns usurpadores do poder político e econômico. Vale considerar, no entanto, que eles apenas repetiram velhas práticas enraizadas em uma cultura que, hoje, dá sinais muito claros de saturação.

Ocorra o que ocorrer com eles, entretanto, e mesmo que, eventualmente, burlem os visíveis mecanismos de justiça, já lhes sobreveio, e lhes continuará sobrevindo, o ama rgo e natural resultado de seus erros. Episódios como estes têm profunda repercussão no íntimo tribunal da consciência de seus agentes. Consciência não se burla e, perante seus precisos indicadores do bem e do mal, do certo e do errado, não sobra qualquer espaço para a impunidade.

Para seus responsáveis e para a nação, ademais, estes acontecimentos históricos hão de ter efeito altamente pedagógico. Nada têm de apocalípticos. Não são, como alguns chegam a interpretar, indícios do final dos tempos. Claramente, contudo, compõem um quadro a caracterizar o fim de um tempo, prenunciando um novo amanhecer.
Artigo publicado no Jornal ZERO HORA de Porto Alegre em 12 de janeiro de 2013 

sábado, 1 de dezembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CECILIA ROCHA DESENCARNA


Retornou ao mundo espiritual, na madrugada no dia 5 de novembro, no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Santa Marta, no Distrito Federal, a incansável servidora da causa espírita, especialmente da Evangelização Espírita de Crianças e Jovens, a gaúcha Cecília Rocha , 93 anos de idade.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

CCEPA NA MÍDIA


Mensalão – seu sentido histórico
Com a condenação, já delineada, das figuras mais representativas do chamado “mensalão”, a frase que mais e ouve é: “Quero ver, mesmo, é se esses figurões vão para a cadeia”.
          É como se dissessem:
- Está bem, agora todo o mundo sabe que eles cometeram crimes muito graves, examinados detalhadamente por juízes sábios e justos. Estes mesmos julgadores vão, a seguir, calcular as penas cabíveis para os crimes cometidos. Mas, e daí? Isso de nada valerá, não terá nenhum significado, enquanto não os virmos no fundo de uma cadeia, de preferência dividindo cela com assaltantes, traficantes, estupradores e toda essa classe de gente que se quer ver bem longe de nós! Ah! e tem mais: se as penas aplicadas forem de 15, 20 ou 30 anos, que eles fiquem lá por esse mesmo tempo. Sem essa de, logo, serem beneficiados com livramento condicional, saídas temporárias, prisão aberta ou coisas parecidas.
       Quem lida com o Direito, sabe muito bem que, na prática, as coisas não funcionam assim. Que, talvez, muitas sessões aconteçam, ainda, no Supremo, até que se desempatem votos, se calculem e se fixem as penas, se proclamem resultados, se redijam e publiquem acórdãos. Depois, virão os recursos. Novas sessões. Muitos debates. Longos votos. Posições divergentes a definir, primeiro, se cabem os recursos interpostos pelos tantos advogados. Se o Tribunal deve ou não recebê-los. Após, se for o caso, o exame do mérito de cada recurso. Novas e muitas sessões de debates. Nesse meio tempo, talvez um, dois ou três ministros se aposentem. Serão suscitadas questões de ordem sobre quem pode e quem não pode votar. Sobrevirão recessos. Interrupções. Novas sessões. Decisões divergentes. Outros recursos. Redação de novos acórdãos. Publicações. Depois de tudo, quem sabe, a prescrição das penas. O falecimento de alguns. O esquecimento. A impunidade.
       Num exercício de raciocínio que à maioria, hoje, pode se afigurar como absurdo, suponhamos que nenhum réu condenado vá para a cadeia. Que o tempo jogue a favor deles. Que o sentimento da gente simples do povo que os quer ver no fundo do cárcere seja frustrado. E, então, será de se perguntar: Terá valido a pena tanto esforço? Terá sido tempo perdido?
      Certamente que terá valido a pena. As decisões já tomadas pelo STF têm um sentido histórico e simbólico que vai muito além da literalidade da lei. Esta define o crime e lhe prescreve penas. Esgota-se no que se chama de trânsito em julgado das decisões condenatórias ou absolutórias. A fase da execução das penas se desdobrará em novos incidentes, recursos, postulações e decisões. Alguns até poderão fugir do país, frustrando a execução. Mesmo assim, nem eles nem o Brasil serão os mesmos daqui para frente. Terão eles, em qualquer circunstância, fora ou dentro da cadeia ou do país, aprendido que, perante a história e a nação, foram irremediavelmente condenados. Teremos nós compreendido que o tempo joga sempre a favor do bem e da justiça. Que sociedades justas e felizes se constroem também por leis que podem ser burladas, mas, especial e fundamentalmente, pelo amadurecimento da consciência ética de seus cidadãos e governantes.
        E, por falar em consciência, esta, quando culpada, dói do mesmo jeito na cadeia ou no palácio. E dói sem tempo predeterminado de duração e sem se sujeitar a prazos de prescrição. Dói enquanto não der lugar à reabilitação, à transformação ética e ao ressarcimento. Porque justiça não é vingança. É instrumento pedagógico de equilíbrio e de transformação do indivíduo e da sociedade. É a arte de dar a cada um o que é seu.
        Em qualquer circunstância, tenho o nítido sentimento de que o Brasil sai radicalmente transformado desse episódio. Independente do que vier a ocorrer com os réus do “mensalão”, com este processo, estamos exorcizando o passado e pavimentando o futuro desta nação com valores éticos há muito presentes no espírito da lei, mas, talvez ainda obscurecidos ou ausentes de nossa consciência coletiva.
      
       Milton Medran Moreira
         Advogado e jornalista. Presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.
       Artigo publicado no Jornal ZERO HORA de 23 de outubro de 2012




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

MOVIMENTO NACIONAL EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA


Meus Amigos
Como já foi amplamente divulgado, em 13 de janeiro de 2012, foi sancionado o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 306, de 2008, através  da Lei Complementar nº 141, que regulamentou a Emenda Constitucional (EC) nº 29, que, dentre outras medidas, assegurava o repasse integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública. Porém, a presidente Dilma Roussef, decidiu vetar 15 dispositivos do texto aprovado pelo Congresso Nacional. Dentre estes, desautorizou a destinação de 10% das Receitas Correntes Brutas da União (RCB) ao sistema público de saúde.

Mas, em 13 de Março de 2012, várias entidades representativas da sociedade civil, decidiram iniciar um movimento denominado MOVIMENTO NACIONAL EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA, que objetiva a coleta de 1.000.000 (um milhão) de assinaturas, para propor um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que garanta o repasse dos 10% das RCB da União à saúde pública brasileira.

A representante da CEPABrasil – Associação Brasileira de Delegados e Amigos da Confederação Espírita Pan-Americana junto ao Conselho Nacional de Saúde, nossa amiga Sandra Regis, está integrada a esse Movimento e necessita coletar o máximo possível de assinaturas junto aos espíritas, incluindo seus familiares e amigos. Dependemos da união e máximo empenho de todos em ajudar na coleta de assinaturas..

Pedimos a gentileza de imprimirem o FORMULÁRIO que pode se obtido clicando neste link e, após, coletarem o maior número possível de adesões.

Enfatizamos a importância do preenchimento completo dos dados do formulário, além da assinatura ou a digital correspondente. Caso a pessoa não esteja na posse do título de eleitor, deve anotar o nome da mãe no verso do formulário.
A seguir, por favor, encaminhem as listas preenchidas e assinadas, até o dia 20/10/2012, via Correios, para o seguinte endereço:

SANDRA REGIS
Av. Senador Vergueiro 1550 apto. 24
Jardim Três Marias – São Bernardo do Campo – SP
CEP 09750-001

Mas, continuem a coletar assinaturas até o dia 30.11.2012. Por favor, façam uma segunda remessa de formulários até o dia 03.12.2012.
Sugerimos que as casas espíritas promovam um dia de atividade especial, solicitando a todos que levem seus títulos de eleitor para a devida coleta de assinaturas, deixando claro que se trata de um movimento que objetiva pleitear mais verbas para a saúde pública, e não tem qualquer vínculo ou conotação político-partidária.
Em nível individual, cada um poderá levar formulários para seus locais de trabalho, estudo, grupo de amigos, etc. para preenchimento e coleta de assinaturas.
Vamos fazer a nossa parte?
Agradecemos muitíssimo o empenho de todos.
Abraços.
Alcione Moreno - Presidenta da CEPABrasil.

domingo, 23 de setembro de 2012

CCEPA NA MÍDIA


O Papa e o laicismo
Nothing to kill or die for, no religion too. (John Lennon)

Andou muito bem o papa Bento XVI, em sua recente visita ao Oriente Médio, pedindo se respeite, ali, a liberdade religiosa e defendendo o laicismo por ele adjetivado como "saudável".

Por muito tempo, a Igreja condenou com veemência tanto a liberdade de crença quanto a laicidade da sociedade e do Estado. E não faz tanto tempo assim. Não precisamos retroceder à Idade Média e aos tempos em que vigorava, incontestavelmente soberana, a teocracia religiosa no Ocidente. Todo o século 19 e boa parte do há pouco findo século 20 serviram de cenário para uma tenaz luta da Santa Sé contra esses princípios, de origem secular. Em 1832, o papa Gregório XVI, na encíclica Mirari vos, chamava a liberdade de consciência de "pestilenta", denunciando que essa postulação do mundo liberal abriria caminho à perigosa introdução da "liberdade plena de opinião" e ao desenvolvimento das falsas religiões. Outra loucura, para ele, era a separação entre Estado e Igreja. Atrás disso, dizia, sobreviriam as maiores desgraças para as nações e para a fé. Essas mesmas ideias foram repetidas em sucessivas encíclicas de Pio IX e Pio X. O indiferentismo religioso, o laicismo, o relativismo em matéria de fé, o naturalismo e todas as liberdades de pensar, de crer ou deixar de crer, foram condenados com expressões arrasadoras, nas bulas e encíclicas papais do mundo moderno e contemporâneo. Na base dessas posições estava a ideia de que sem religião - ou, mais precisamente, sem a única religião verdadeira - não há moral, não há ética, não se sustenta uma sociedade saudável.

Acho que é a primeira vez que um sumo pontífice romano, nesse sermão pronunciado no Líbano (14/9/2012), agrega ao substantivo laicismo o adjetivo saudável. Mesmo deixando espaço ao entendimento de que existem outras formas de laicismo condenáveis, ou seja, aquelas que se ocupam de combater as crenças de cada um, fica expresso o reconhecimento de que laicidade não é sinônimo de imoralidade. É quase o reconhecimento explícito de que, com ou sem religião, há no ser humano uma vocação natural para o bem, para a ética, para o justo, para o progresso. Defendendo o pluralismo religioso, o Papa afina seu discurso com a modernidade. Mais do que isso, acenando para a prática do laicismo, reconhece que onde crenças religiosas se arvoram em juízes das atitudes humanas, descamba-se para graves violações aos direitos humanos. Não é por outra razão que o fundamentalismo religioso é o responsável, hoje, como o foi ao curso de toda a História, por nossas mais cruéis tragédias.

O mundo fica melhor na medida em que sua gestão política e social se liberta da tutela religiosa. Isso não significa divorciar-se da espiritualidade ou rejeitá-la. Só com o respeito ao pluralismo, às liberdades individuais e políticas, pode-se desenvolver a genuína espiritualidade. O autêntico laicismo sempre é saudável porque, sem combater crenças individuais, admite a existência de uma gama infinita de formas de interpretar o divino e o humano, a consciência e o universo, buscando, no conjunto de tudo, o sentido da vida.

Paradoxalmente, aqueles mesmos que, ainda ontem, rebelaram-se contra a vitória do laicismo sobre a ditadura da fé, reconhecem, agora, que só numa sociedade genuinamente laica há espaço para vicejarem e crescerem os verdadeiros valores do espírito. Sinal dos tempos! Bons sinais. Plenamente concordes com a sentença de Jesus de Nazaré, segundo quem "o espírito sopra onde quer". O que se pode ver é que, cada vez mais, espiritualidade passa a ser sinônimo de humanismo. Migra do inescrutável reinado do mistério e do dogma para o terreno aberto e democrático das experiências humanas contra cuja corrente, quase sempre, se posicionaram as castas sacerdotais. É a força do espírito livre, centelha divina presente no homem. A ela tudo, um dia se há de conformar. Inclusive as religiões, quando compreenderem que o verdadeiramente sagrado é o natural. Não o sobrenatural.

         Com ou sem religião, há no ser humano uma vocação natural
       para o bem, para a ética, para o justo, para o progresso

Milton Medran Moreira
Advogado e jornalista, presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre

Artigo publicado no Jornal ZERO HORA de Porto Alegre em 23 de setembro de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CCEPA NA MÍDIA


EDUCAÇÃO - A ALMA DA SOCIEDADE

         Todos nós que escrevemos para jornais da RBS fomos convidados a participar da campanha “A Educação precisa de respostas”.  Literalmente, vestimos a camiseta. Quanto a mim, vou guardar a foto que fiz para a campanha como parte de meu modesto currículo. Se quiserem, podem até colocá-la em meu túmulo. Se é que terei túmulo. Prefiro ser cremado. De meu corpo, aliás, façam o que quiserem. Quero mesmo é levar para a outra dimensão da vida o único patrimônio que, por lá, tem valor: o que aprendi e fiz de bom nesta encarnação.
 A vida terrena é uma escola para o espírito. Aprendemos uns com os outros. Todos temos algo a ensinar e aprender. Allan Kardec, que era um pedagogo, definiu a educação como “a arte de formar caracteres”, ou “o conjunto de hábitos adquiridos”. Outro escritor do Século 19, J.K Chesterton, disse que “a educação é simplesmente a alma de uma sociedade a passar de uma geração para a outra”.
A RBS lança a campanha no exato momento em que Estado e sociedade buscam soluções para a grave questão penitenciária. Presos superlotam as cadeias. Já não se sabe o que fazer com eles. Com o avanço da criminalidade, não se vislumbram soluções a curto prazo. Reeducar certos delinquentes é tarefa difícil. Não é fácil remover hábitos adquiridos. Pitágoras, um filósofo da Antiguidade, sabiamente recomendava: “Educa a criança e não precisarás punir os adultos”. Ele sabia que não há obra mais valiosa que a educação. É, sim, a alma da sociedade transmigrando de geração a geração.
Já perdemos tempo demais. É hora de se dar respostas. Para que as próximas gerações não sofram o que padecemos hoje.

Milton Medran Moreira
Crônica publicada no jornal "Diário Gaúcho" de 04 de setembro de 2012.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

XXI CONGRESSO - Santos

UM CONGRESSO PARA ESPIRITUALISTAS LIVRE PENSADORES

"Se acreditarmos em qualquer religião, isso é bom. Porém, mesmo sem uma crença religiosa, podemos nos arranjar.                             
Se quisermos acreditar, ótimo! Se não quisermos, tudo bem. É que existe um outro nível de espiritualidade.

 É o que chamo de 'espiritualidade básica' - qualidades humanas fundamentais de bondade, benevolência, compaixão, interesse pelo outro. Quer sejamos religiosos, quer não sejamos, esse tipo de espiritualidade é essencial.                                                                     
 Eu particularmente considero esse segundo nível de espiritualidade mais importante, porque, por mais maravilhosa  que seja uma religião específica, ainda assim ela só será aceita por uma parte da humanidade.

No entanto, enquanto seres humanos, enquanto membros da família humana consciente, todos nós precisamos desses valores espirituais básicos. Sem eles, a existência humana é difícil, é muito árida". (Dalai Lama)

 Você concorda com o pensamento de Dalai Lama?
A espiritualidade que pode emanar de cada um é mola propulsora para transformar pessoas e a sociedade, independente de religiões?
Terá a reencarnação influência no comportamento humano? Somos os que pensamos hoje ou influenciados por vivências múltiplas? 
Essas e muitas outras questões poderão ser discutidas em breve no XXI Congresso Espírita Pan-Americano, um encontro de alto nível com participação de pesquisadores e estudiosos do espiritismo das Américas e da Europa.
Você não pode perder. De 5 a 9 de setembro, na Universidade Santa Cecília, uma programação que mescla estudo, lazer, cultura e momentos inesquecíveis de confraternização.

Veja detalhes na página oficial: http://www.congressocepa2012.com.br/

 Inscreva-se. Contamos com sua participação.

terça-feira, 3 de julho de 2012

CCEPA NA MÍDIA


Artigo publicado no jornal Zero Hora de Porto Alegre em 03/07/2012
Como Pilatos no Credo
Milton Medran Moreira
Advogado e jornalista, presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre

Em recente estada na Bahia, comentei com um motorista de táxi detalhe que me chamara atenção nas bancas do Mercado Modelo. Em outros tempos, quase todas elas eram decoradas com orixás e símbolos do candomblé. Ao contrário, agora, senão a maioria, muitas delas privilegiam a presença de Bíblias, salmos e letreiros do tipo "Só Jesus salva".
O taxista me confirmou: a Bahia estava se tornando evangélica. Mas, ele não. Continuava católico e devoto dos orixás, assim como tinham sido Mãe Menininha e tantas outras expressões da religiosidade baiana. Sentindo meu interesse pelo tema, logo foi me perguntando: "E o senhor é católico?". "Não" - lhe respondi -,  "sou espírita." - "Católico e espírita é tudo a mesma coisa" - sentenciou o motorista, passando para outro assunto.

A recente divulgação dos resultados do Censo, relativamente às crenças no Brasil, parece confirmar um interessante fenômeno sociológico e antropológico que acontece entre nós: religião mesmo, no sentido de fé pessoal em dogmas e verdades eternas e imutáveis, só existe uma que cresce entre nós, a evangélica, nas suas múltiplas denominações pentecostais e neopentecostais. Todo o resto está subsumido num riquíssimo caldo de cultura, onde se desenvolve um espiritualismo abrangente, pluralista, não necessariamente religioso, mas aberto à busca de um novo entendimento acerca de Deus, do universo e do espírito. Temas, aliás, bem mais filosóficos do que religiosos.

A partir daí, parece-me correto concluir que o povo brasileiro se divide, hoje, em dois grandes blocos: os religiosos, representados majoritariamente pelos evangélicos; e os laicos, que, mesmo não se autodenominando como tais, assumem, na prática, uma postura livre-pensadora, aberta, plural e alteritária nas questões alusivas à espiritualidade.
Nesse sentido, talvez tivesse razão meu interlocutor baiano: católicos e espíritas são a mesma coisa, mesmo que as religiões das quais se digam adeptos preguem fundamentos teológicos e espiritualistas bem diferenciados. Sem que nem sempre eles próprios se apercebam, tornam-se cada vez menos religiosos e mais livre-pensadores. Na prática, isso reforça a existência de uma diáspora entre religião e espiritualidade. Pouco a pouco, a espiritualidade deixa os templos para habitar o coração e a mente das pessoas livres.

No que diz com o espiritismo, era exatamente assim que o pensava seu fundador, Allan Kardec (1804/1869). Jamais o concebeu como uma religião, mas como uma área de estudo que teria como objeto o "espírito". Do conhecimento gerado por esse tipo de estudo, pesquisas e experiências, admitia defluiriam consequências de ordem ética. Isso, no entanto, não o confundiria com a moral religiosa, historicamente conflitante com o humanismo, o pluralismo e o progresso da humanidade.

Por tudo isso, e mesmo que o espiritismo apareça no censo do IBGE como a terceira "religião" que mais cresceu no país (passando de 1,3% da população para 2%), penso que ele entra, nessa e noutras pesquisas sobre religiões no Brasil, como Pilatos no Credo, isto é, meio fora de contexto. Prefiro somá-lo aos 8% de brasileiros que se declararam "sem religião", assim como aos milhões de católicos e livre-pensadores já não mais comprometidos com os dogmas de sua cultura ou tradição religiosa. Na grande maioria, somos profundamente crentes nas potencialidades infinitas do espírito humano, no seu progresso e na sua evolução, além dos limites da matéria, regido por leis cósmicas inteligentes, emanadas de uma causa primeira, suprema inteligência do universo. Isso nada tem a ver com religião e muito menos com as correntes religiosas que mais crescem no Brasil.

sábado, 28 de abril de 2012

CCEPA EM SANTA MARIA


INTERCÂMBIO CCEPA-ESTUDO E CARIDADE

Como parte das comemorações do 85º aniversário da S.E. Estudo e Caridade, de Santa Maria, o presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Milton Medran Moreira, esteve naquela instituição, na noite de 26 de abril, proferindo palestra sobre o tema "Espiritismo e Direitos Humanos".
Na oportunidade, Medran saudou dirigentes e trabalhadores da instituição aniversariante, mantedenora da obra social Lar de Joaquina, destacando a histórica ligação daquela casa com o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.
O novo auditório, recentemente construído, da tradicional casa espírita santamariense esteve lotado para a conferência.
Na programação de aniversário de Estudo e Caridade, entre outras atividades doutrinárias, o físico e escritor gaúcho Moacir de Araújo Lima fez conferência, na noite de 13 de abril, sobre o tema "Ciência e Espiritualidade". José Dorneles Budó, ex-presidente da Estudo e Caridade e Delegado da CEPA em Santa Maria, falou, na noite de 21 de abril, sobre "Laicismo e Espiritismo".
Neste sábado, 28 de abril, um animado jantar dançante, com mais de 400 participantes, encerra as solenidades comemorativas ao 85º aniversário da entidade que, recentemente, concluiu as obras de moderno prédio de três andares para abrigar o Lar de Joaquina, obra social muito cara à comunidade da cidade gaúcha de Santa Maria.

FLAGRANTES DA CONFERÊNCIA DE MEDRAN


quarta-feira, 18 de abril de 2012

CCEPA EM ILÓPOLIS

Foi um domingo de troca de
emoções e experiências.

 Um grupo de cerca de 30 integrantes do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre – CCEPA -, a convite do Grupo de Estudos da Doutrina Espírita de Ilópolis, “a cidade da erva mate"– esteve naquela aprazível comunidade serrana gaúcha.

Recebidos com muito carinho, participaram de um almoço típico italiano, visitaram pontos aprazíveis da cidade e reuniram-se no Museu do Pão para a atividade da tarde: uma conferência de Salomão Jacob Benchaya, Diretor de Estudos Doutrinários do CCEPA, versando sobre “O Que é o Espiritismo”.

Com o pequeno auditório superlotado por interessados no conhecimento espírita das cidades de Ilópolis, Arvorezinha, Anta Gorda, Lajeado e Soledade, a palestra de Salomão foi seguida de interessante mesa-redonda, tendo como provocadores Milton Medran Moreira (CCEPA), Júlio César Giacomini (S.E.Luz e Caridade/Soledade/RS) e Victor Emanuel Cristofari (CCEPA).

Os visitantes ainda foram brindados com um saboroso café colonial, antes de seu regresso a Porto Alegre.

Durante o evento, o Grupo de Estudos de Ilópolis comunicou que será identificado, a partir de agora, como “Grupo Borboletas Azuis”, lembrando a alegoria da borboleta como símbolo da alma humana.


Abaixo alguns registros fotográficos do encontro:




quarta-feira, 11 de abril de 2012

Presidente do CCEPA participa de memorável encontro em Cuba

I Encuentro Espirita
Cuba-Latinoamerica – Um sucesso!

Promovido pela CEPA, com o prestígio de dirigentes e colaboradores das instituições espíritas cubanas “Consejo Supremo Nacional Espiritista de Cuba”, “Sociedad Enrique Carbonell” e “La Voz de los Misioneros de Jesus”, realizou-se, de 29 a 31 de março último, em Havana, Cuba, o I Encuentro Espirita Cuba-Latinoamerica”.
Para o presidente da CEPA, “el encuentro fue muy gratificante, una sorpresa muy agradable e esperanzadora”. Segundo Dante López, “los espiritistas cubanos estaban esperando a CEPA, asi lo manifestaran”, acrescentando: “Creo que tenemos um buen camino para recorrer junto a ellos, tienen mucho para ofrecer y necesidad de material y experiencias que CEPA tiene disponibles”. Em sua conferência de abertura, o presidente da CEPA resgatou fatos históricos envolvendo a CEPA e o Espiritismo cubano, proclamando: “Bienvenida Cuba nuevamente a CEPA!”.
Por sua vez, em mensagem dirigida ao presidente da CEPA, logo após o encontro, Justo Pastor, organizador do evento em Cuba, comovido, declarou: “Aun no salimos de la emoción y alegria que significo que vosotros se sintieran como em vuestra casa. Todos los participantes así me lo manifestaran”. Referindo-se à participação plural de espíritas cubanos no evento, Pastor sugeriu uma maior integração CEPA-Cuba, declarando: “Aunque no los tengamos en el seno de nuestra organización vale la pena tratar con personas sinceras pues exponen sus puntos de vista sin temor y con mucho amor. Seria muy provechoso un recorrido por sus Provincias y Sociedades. Hay que pensarlo.”.
No encerramento do Encontro, receberam credenciais como Delegados Especiais da CEPA em Cuba: Justo Pastor, Yunior Morán e Amália Durán.

domingo, 25 de março de 2012

CCEPA REALIZA CONFERÊNCIA PÚBLICA EM ILÓPOLIS


Uma caravana com cerca de 30 colaboradores do CCEPA organiza-se para um encontro, no próximo dia 15 de abril, com os companheiros do Grupo de Estudos Espíritas de Ilópolis, a simpática cidade da erva mate,

O ponto culminante do encontro será a conferência pública proferida pelo economista Salomão J. Benchaya, Diretor de Estudos Espíritas do CCEPA, no auditório do histórico Museu do Pão, seguida de um debate com o público presente sobre a identidade, significado e consequências do conhecimento espírita.