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A Igreja Católica começa a rever a histórica oposição à hipótese da pluralidade dos mundos habitados. Seminário sobre astrobiologia no Vaticano abre caminho para a aceitação da tese defendida pelo espiritismo desde seu nascimento.
Um evento histórico na Santa Sé
Um evento histórico na Santa Sé
Um seminário sobre astrobiologia promovido em novembro pela Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano, acaba de abrir caminho para a aceitação pela Igreja de um princípio historicamente combatido pelo catolicismo: o da pluralidade dos mundos habitados.

Já em 2008, o jesuíta José Gabriel Funes, diretor do Observatório Astronômico do Vaticano surpreendeu a todos os que acompanham a história da Igreja e, principalmente, a outras igrejas cristãs mais conservadoras, quando, em entrevista a “L'Osservatore Romano”, admitiu a existência de “outros seres inteligentes, criados por Deus, fora da Terra”. Sustentou, na ocasião: “Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus".
Na ocasião, a Igreja Ortodoxa Russa, através do teólogo Alexei Osipov, catedrático da Academia Espiritual de Moscou, expressou que sua igreja descarta a existência de civilizações extraterrestres inteligentes e que a declaração de Funes contrariava frontalmente o Antigo e o Novo Testamento.
Hipóteses não descartam a existência de vida no sistema solar

Milton Medran Moreira - Extraido do Jornal Opinião